16 de fevereiro de 2011

Dança

Convidada a responder o Tá Ligado? (caderno jovem do jornal Arauto, aqui da minha cidade) sobre dança, como ela faz parte da minha vida, que tipo de dança eu pratico e o quanto isso é importante para mim. Resolvi transformar a resposta em um post aqui para o blog.


Desde pequena sempre fui inquieta, sempre busquei atividades extras, até que descobri a dança. Comecei cedo, com cerca de seis anos, fazendo patinação artística, atividade essa que durou longos e bons anos. Durante esse período de patinação eu também descobri, através dos meus pais que freqüentavam um Centro de Tradições Gaúchas (CTG), a dança tradicional. Logo então ingressei na Invernada Mirim do CTG que desde então adotei como meu, o CTG Candeeiro da Amizade. Depois desse fato e do decorrer da idade passei a participar da Invernada Juvenil por algum tempo e desde o final de 2009 faço então, com muito orgulho, parte da atual Invernada Adulta.
   Dançar em uma Invernada requer muita dedicação, entrega e tempo. Devido a esses fatores uma invernada se torna uma família, um grupo de amigos que unida passa dia e noite juntos, se dedicando em busca de aperfeiçoamento, para alcançar assim grandes conquistas. Mas, uma invernada não vive apenas de seus dançarinos e instrutor, ela depende de todo o esforço doado pelos nossos pais, pela patronagem do CTG e por nossos amigos.
   É também devido a todo esse tempo que passamos juntos e a toda essa paixão que dividimos que grandes amores acabam aflorando dentro de um grupo, algo tão importante e que a dança também acabou me proporcionando, um grande amor.
  As danças tradicionais nos fazem viver momentos lindos, marcantes e únicos. São viagens, rodeios e eventos que além de nos acrescentarem mais experiência e aprendizado também aumentam, em cada um deles, o nosso amor pelas tradições gaúchas. Exemplo disso é participar de um ENART, onde, só em ir assistir o coração dispara e correm arrepios pelo corpo todo. Agora, imagine estar lá no tablado, ouvindo o nome do seu CTG sendo anunciado e em seguida aquela torcida linda passando toda a sua energia positiva.
  São minutos que passam tão rápido, onde cada detalhe faz toda a diferença, onde todo um ano de trabalho é julgado, mas nada é maior que a emoção que sentimos e a sensação de dever cumprido ao final da apresentação e de cada uma de tantas outras que fazemos durante o ano. E é assim, que cada noite mal dormida, cada dor muscular sentida durante dias e cada minuto de dedicação e esforço para manter viva as nossas tradições, valem muito a pena!

* Quando sair no jornal, posto aqui!

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