Convidada a responder o Tá Ligado? (caderno jovem do jornal Arauto, aqui da minha cidade) sobre dança, como ela faz parte da minha vida, que tipo de dança eu pratico e o quanto isso é importante para mim. Resolvi transformar a resposta em um post aqui para o blog.
Desde pequena sempre fui
inquieta, sempre busquei atividades extras, até que descobri a dança. Comecei
cedo, com cerca de seis anos, fazendo patinação artística, atividade essa que
durou longos e bons anos. Durante esse período de patinação eu também descobri,
através dos meus pais que freqüentavam um Centro de Tradições Gaúchas (CTG), a
dança tradicional. Logo então ingressei na Invernada Mirim do CTG que desde
então adotei como meu, o CTG Candeeiro da Amizade. Depois desse fato e do
decorrer da idade passei a participar da Invernada Juvenil por algum tempo e
desde o final de 2009 faço então, com muito orgulho, parte da atual Invernada
Adulta.
Dançar em uma Invernada requer muita
dedicação, entrega e tempo. Devido a esses fatores uma invernada se torna uma
família, um grupo de amigos que unida passa dia e noite juntos, se dedicando em
busca de aperfeiçoamento, para alcançar assim grandes conquistas. Mas, uma invernada
não vive apenas de seus dançarinos e instrutor, ela depende de todo o esforço
doado pelos nossos pais, pela patronagem do CTG e por nossos amigos.
É também devido a todo esse tempo que passamos juntos e a toda essa paixão que dividimos que grandes amores acabam aflorando dentro de um grupo, algo tão importante e que a dança também acabou me proporcionando, um grande amor.
É também devido a todo esse tempo que passamos juntos e a toda essa paixão que dividimos que grandes amores acabam aflorando dentro de um grupo, algo tão importante e que a dança também acabou me proporcionando, um grande amor.
As danças tradicionais nos fazem viver
momentos lindos, marcantes e únicos. São viagens, rodeios e eventos que além de
nos acrescentarem mais experiência e aprendizado também aumentam, em cada um
deles, o nosso amor pelas tradições gaúchas. Exemplo disso é participar de um ENART,
onde, só em ir assistir o coração dispara e correm arrepios pelo corpo todo.
Agora, imagine estar lá no tablado, ouvindo o nome do seu CTG sendo anunciado e
em seguida aquela torcida linda passando toda a sua energia positiva.
São minutos que passam tão
rápido, onde cada detalhe faz toda a diferença, onde todo um ano de trabalho é
julgado, mas nada é maior que a emoção que sentimos e a sensação de dever
cumprido ao final da apresentação e de cada uma de tantas outras que fazemos
durante o ano. E é assim, que cada noite mal dormida, cada dor muscular sentida
durante dias e cada minuto de dedicação e esforço para manter viva as nossas
tradições, valem muito a pena!
* Quando sair no jornal, posto aqui!

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