20 de maio de 2010

Expectativas de Prenda

entrevista feita para a aula de Oficina de Redação em RP I, pela amiga e colega Manú Carvalho (blog, twitter). 


Expectativas de Prenda

            Com um clima de descontração, no laboratório de informática, aconteceu uma entrevista com Bruna Kohl, ela que mora em Vera Cruz, aluna do Curso de Comunicação Social, e dançarina do CTG Candeeiro da Amizade.


MANOELA: Como surgiu o interesse por dançar em uma Invernada de CTG?
Bruna: Comecei a dançar na invernada mirim do meu CTG logo que ela surgiu, como eu sempre estava por lá, fui convidada, entrei e gostei! Com a ajuda e apoio dos meus pais continuei.

M: Desde pequena é adepta as atividades ligadas as tradições gaúchas?
B: Sim, desde muito nova ia com meu pai ao CTG, foi ele quem me mostrou essa cultura, esse mundo tradicionalista. Ia com ele, no início apenas ver jogos de bocha, aí comecei a fazer amizades e tudo foi acontecendo.

M: Quais são os objetivos para o grupo durante o ano de 2010?
B: O nosso grupo adentrou o ano com o pensamento no ENART 2010. Como a participação do grupo no evento foi bastante positiva, 6º Lugar na Força B, no ano de estreia, estamos ensaiando e nos esforçando para que esse ano tenhamos uma colocação melhor.

M: Como anda a preparação para o ENART?
B: A preparação começou em janeiro, quando muita gente estava curtindo suas férias, lá estávamos nós ensaiando. Com alguns acontecimentos, acabamos trocando de instrutor e no momento estamos nos adaptando aos novos métodos de ensaiar. Sabemos que é um grande desafio a ser enfrentado pois a primeira fase do ENART, a Regional em Encruzilhada do Sul irá acontecer daqui a menos de um mês.

M: Irá concorrer em mais alguma modalidade individual ou apenas com o grupo?
B: Sim! No meu ano de estreia no ENART tenho mais um desafio, sempre gostei de danças gaúchas de salão e depois do convite de um colega do grupo resolvi tentar.

M: O que você acha dos concursos de danças tradicionais?
B: Acho muito importante, porque hoje os concursos são uns dos maiores movimentos do tradicionalismo e são eles que acabam mostrando e divulgando mais a nossa tradição.

M: Você acha que a modernidade tomou conta do tradicionalismo?
B: Em alguns aspectos sim. Mas tomo como exemplo a entidade na qual frequento, que ainda segue os costumes, o que é bem difícil hoje, apesar de que no meu ver, algumas ideias e pensamentos deveriam ser mudados. Na eleição para o novo patrão nesse ano, pela primeira vez o foi válido o voto feminino, achei muito legal, algumas coisas devem se modernizar, mas só algumas, porque se não se perde a tradição.

M: Qual é seu maior sonho como prenda?
B: Como prenda meu sonho é continuar dançando, participando da entidade e passando à diante o tradicionalismo.

M: O que diria para as pessoas que tem interesse em participar de uma grupo de dança ou das atividades ligadas a um CTG?
B: Que se você tem interesse, vai lá, participe. Se tiver curiosidade, vai lá e pergunte. O tradicionalismo é cheio de coisas interessantes e fascinantes, talvez você não seja bom em dançar, cantar, declamar, mas acabará se identificando com alguma atividade, das diversas que se pode ter em uma entidade. É muito importante que haja, cada vez mais interesse e participação de pessoas, pois só assim conseguiremos passar a diante e aumentar cada vez mais a paixão por essa cultura tão bonita e interessante!


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